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10 lines slots,Aprenda Novas Estratégias de Jogos com Comentários Ao Vivo da Hostess Bonita, Transformando Cada Partida em uma Aula de Táticas Avançadas e Diversão..Esse protocolo passa a ser de conhecimento zero, embora essa propriedade não seja exigida para uma prova de conhecimento.,A faixa da Paraíso do Tuiuti é interpretada por Grazzi Brasil, Celsinho Mody e Nino do Milênio. A letra do samba está em primeira pessoa e começa fazendo referência à escravidão, seja a branca, em referência aos eslavos escravizados, de onde surgiu o termo "escravo", ou a de negros ("Irmão de olho claro ou da Guiné... / Qual será o seu valor? Pobre artigo de mercado"). O trecho seguinte lembra do horror da escravidão e os castigos físicos sofridos pelos escravos ("Senhor eu não tenho a sua fé, e nem tenho a sua cor / Tenho o sangue avermelhado / O mesmo que escorre da ferida / Mostra que a vida se lamenta por nós dois"). O prato de comida lembra que a única coisa que o escravocrata não deseja ao escravo é que este passe fome, pois com fome, o escravo não trabalha, adoece e morre ("Mas falta em seu peito um coração / Ao me dar a escravidão e um prato de feijão com arroz"). Os versos seguintes fazem referência à diáspora africana. Reis, guerreiros, homens simples do povo misturados aos seus nobres, e gente de tribos rivais foram presos, comercializados e escravizados para trabalhar em canaviais, cafezais, mineração entre outras atividades ("Eu fui Mandiga, Cambinda, Haussá / Fui um rei Egbá preso na corrente / Sofri nos braços de um capataz / Morri nos canaviais onde se plantava gente"). O refrão central do samba cita Preto-velho, uma linha de trabalho de entidades de umbanda, que se apresenta sob o arquétipo de velhos africanos que viveram como escravos e que contam as histórias do tempo de cativeiro. O refrão também cita a Calunga Grande, nome dado à travessia marítima de escravizados da África até chegar à América ("Ê Calunga ê, ê Calunga! / Preto-velho me contou, Preto-velho me contou / Onde mora a senhora liberdade / Não tem ferro, nem feitor..."). A segunda parte do samba começa fazendo referência à devoção de negros escravos e alforriados à Nossa Senhora do Rosário e à São Benedito, o que gerou manifestações culturais como a congada ("Amparo do rosário ao negro Benedito / Um grito feito pele do tambor"). A seguir, é lembrada a luta dos abolicionistas pelo fim da escravidão e o primeiro jornal da imprensa negra no Brasil, batizado O Homem de Cor ("Deu no noticiário, com lágrimas escrito / Um rito, uma luta, um homem de cor"). O trecho seguinte se refere à Lei Áurea como uma "bondade cruel", uma vez que ela foi assinada por pressão internacional, de parte da sociedade brasileira e de resistência dos escravizados e também porque manter a escravidão no Brasil se tornou muito oneroso. Além disso, a abolição não foi acompanhada por ações que promovessem a inserção dos ex-escravos na sociedade, propagando a miséria e a desigualdade entre a população de negros libertos que formaram uma espécie de "cativeiro social" ("E assim quando a lei foi assinada / Uma lua atordoada assistiu fogos no céu / Áurea feito o ouro da bandeira / Fui rezar na cachoeira contra a bondade cruel"). A seguir, o samba emenda dois refrãos seguidos. O primeiro pede o fim do "cativeiro social", em referência à escravidão moderna e à precarização do trabalho ("Meu Deus! Meu Deus! / Se eu chorar não leve a mal / Pela luz do candeeiro / Liberte o cativeiro social"). O refrão central do samba se refere ao Paraíso do Tuiuti como um quilombo do Morro do Tuiuti, ideia sugerida na premissa do enredo da escola ("Não sou escravo de nenhum senhor / Meu Paraíso é meu bastião / Meu Tuiuti, o quilombo da favela / É sentinela da libertação")..
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